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Psicóloga Junguiana e Psicopedagoga, especializada na análise da assinatura.

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"IMITAÇÃO DA VIDA"



O que é amor, sem dar?
Sem amor, você só vive
Uma imitação

Uma imitação da vida

Os céus acima
Em cores flamejantes

Sem amor
São tão mais tediosas
Uma criação falsa
Uma imitação da vida

O som de uma cotovia
Soaria assim tão doce?
A lua seria tão brilhante
Lá em cima?
Todo dia seria tão cinza
E incompleto
Sem o ser amado

Lábios que beijam
Sem isso
Nossas vidas são meramente
Uma imitação
Da vida.

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO



Este artigo refere-se a compreensão de Carl Gustav Jung, com a estreita relação da criança com os pais, demonstrada através da íntima conexão com os mesmos.


Jung, relata, que este estreito laço familiar, em suma com os pais, pode refletir negativamente no desenvolvimento da criança, quando a mesma começa a demonstrar em suas atitudes, seja por sonhos (oníricos) e/ou comportamentos inadequados, as dificuldades ocultadas pelos pais.


A influênca inconsciente dos pais pode pesar sobre os filhos e dificultar o seu desenvolvimento.


Se os pais resolvem seus problemas ou trazem à luz as suas dificuldades e as partilham com a criança, sem dúvida nenhuma, a mesma responderá positivamente a esta nova situação, ou seja, seu nervosismo ou a rebeldia desta desaparecem.


O que é mais importante para as crianças se desenvolverem satisfatoriamente é os pais aceitarem a vida e viverem mais plenamente.


Partindo deste princípio compreende-se que na educação da criança, o professor tem um grande papel neste cenário, pois o mesmo torna-se substituto dos pais, e consequentemente, a criança transfere para o professor alguns dos sentimentos que nutrem pelos pais.


Essa relação mútua é mais importante do que qualquer método de ensino, se a relação não foi satisfatória, a capacidade de aprendizagem da criança é constantemente travada.


Segundo Jung, para a efetiva relação saudável entre os educadores para com as crianças, se torna fundamental o conhecimento de si próprio, e um viver mais normal e pleno, evitando assim qualquer tipo de projeções de seus complexos nas crianças.



"DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM"



Qual a seria então a importância da atenção para a aprendizagem?

Sabe-se que a atenção é necessária para que se tenha concentração, para que se possa estar presente ao momento vivenciado, para que se alcance um bom desempenho na realização das atividades, para que se possa selecionar o que é importante do que não é importante, fazer escolhas, para que se possa ter uma boa utilização dos sentidos.


Por outro lado o que pode gerar a falta de atenção?
Dispersão, dificuldade em se concentrar, selecionar, escolher e aprender.

No caso da criança em idade escolar, que tipo de ambiente é propício ao aprendizado? Como deve ser a sala de aula para permitir um ambiente facilitador?
Questões familiares, sociais, individuais podem interferir no estado de atenção do aluno?

Segundo Luria (apud Nogueirol, 1999, p.35), “A atenção é um requisito básico para a aprendizagem”.A atenção e a concentração são extremamente necessárias para as diferentes áreas de aprendizagem com que os alunos irão se deparar durante o ensino escolar. Desenvolver todos os seus potenciais, do ponto de vista físico, emocional e cognitivo dependerá de sua habilidade de organização, concentração, memorização, enfim, todas as nuances que envolvem a função atenção.


Porém é importante notar que a aprendizagem depende de inúmeros fatores e não somente da atenção. Zabala (1998) esclarece: “As aprendizagens dependem das características singulares de cada um dos aprendizes; correspondem, em grande parte, às experiências que cada um viveu desde o nascimento; a forma como se aprende e os ritmos da aprendizagem variam segundo as capacidades, motivações e interesses de cada um dos meninos e meninas; enfim, a maneira e a forma como se produzem as aprendizagens são o resultado de processos que sempre são singulares e pessoais”.


VOCÊ PRATICA ESPORTE?



O que devemos fazer para que a atividade esportiva se torne um hábito em nossas vidas?

Você deve se perguntar o que leva muitas pessoas a enxergarem o esporte como um hábito cotidiano, como comer, tomar banho, trabalhar. Você racionalmente se questiona o porquê de realizar tais atividades tão simples e básicas? Claro que não, porque são automáticas, imprescindíveis para sua vida.
Eu sempre exemplifico que praticar esporte é como comer chocolate, pois ambos liberam uma substância chamada endorfina que, em ambos os casos, é completamente viciante.
Porém é importante ressaltar que para atingir a meta a pessoa precisar se conscientizar de que mudanças de hábito é um instrumento imprescindível nesse processo.
Então, a saída natural é progredir em passos pequenos. Assim como você fez para aprender a andar. O segredo não é o quão grande é seu passo inicial, mas o comprometimento em sempre dar novos passos, mesmo que minúsculos.
Esse comprometimento requer força de vontade, dedicação e paciência, principalmente no início da prática.

"DISCIPLINA x INDISCIPLINA"



Qual a sua importância na vida familiar?

A indisciplina na família faz com que a convivência fique muito prejudicada. Pai reclamando da luz acesa, mãe reclamando da bagunça no quarto e quando o filho responde mal, fica ainda pior. Isso nos faz pensar, quando tudo isso iniciou. Na formação dos pais? Nas situações do cotidiano?
Alguns fatores que interferem na constituição da disciplina, estabelecidas pelos pais na educação dos filhos:
- os valores morais que sumiram do nosso cenário e que são reforçados pelas escolhas estabelecidas em família (televisão, música, política e a falta de diálogo aberto a respeito destes valores e escolhas);
- a ausência dos pais na vida da criança que gera uma necessidade familiar de serem mais permissivos do que devem em razão de um sentimento de culpa falta da presença;
- a dificuldade dos pais em serem enérgicos na educação de seus filhos, por receio de causarem traumas;
- o contraponto entre a geração passada que viveu numa repressão sócio-histórica e a atual idéia de liberdade total, resultando em valores distorcidos.

Todos estes fatores levam os pais a agirem de maneira indisciplinada e com isso há repetição das ocorrências no cotidiano, ocorre o desrespeito de ambas as partes, (pais e filhos) e com isso a internalização da indisciplina. Mas quando a indisciplina se inicia mesmo? Qual seria seu ponto de partida?

LIMTE -



Ives de La Taille (2002, p.61) nos diz que para uma vida saudável é necessário, “a existência de alguns limites restritivos faz parte da “vida boa”, e mais, que eles são necessários para alcançá-la e usufruí-la. E, se isso for verdade, cabe à educação ajudar as crianças a construir e valorizar tais limites”.

A família deve mostrar que existe uma série de circunstâncias e barreiras que as impede de fazer tudo o que tem vontade, enfrentar os limites do corpo, os limites do tempo e espaço, os limites da cultura na qual estão inseridas. Pois há limites necessários no âmbito da concretude da vida, os quais têm por objetivo proteger a criança (evitar acidentes), bem como limites voltados para o âmbito ético (respeitar as pessoas para poder ser respeitado). Além disso, estabelecer limites ajuda a criança a perceber que ela não é o centro do mundo.