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Psicóloga Junguiana e Psicopedagoga, especializada na análise da assinatura.

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Essas situações acontecem com frequência na sua vida?
  • Responder perguntas antes mesmo de serem formuladas;
  • Predizerem a chegada de hóspedes inesperados;
  • Perceber quando os namorados (as), maridos (esposas) brigaram com o chefe ou sonharam acordados.
Enfim, inúmeras situações são percebidas pela energia do ambiente e das pessoas e/ou antes de acontecerem.

Segundo John Kord Lagemann " A intuição é uma função normal e utilíssimia da inteligência humana.

Pode-se dizer que a intuição é mais frequente entre as mulheres?

Por quê? Como assinala a Dra Helena Deutsch, a autora de A Psicologia das Mulheres, na adolescência o rapaz se interessa mais em afirmar-se pela ação, enquanto a menina centraliza os seus interesses em sentimentos, seus ou dos outros. A Dra. Deutsch compara a jovem adolescente a "alguém escutando no escuro e percebendo cada ruído com especial acuidade". Da compreensão que adquire de suas emoções ela é capaz de, por analogia, reviver emoções alheias.

Carl Gustav Jung define-a como "função psicológica básica, que transmite percepções de maneira inconsciente." Esta percepção baseia-se no testemunho de nossos sentidos físicos, mas como ela se vale de experiências e conhecimentos de que não temos notícia, é muitas vezes confundida com a telepatia, com a clarividência ou percepção extra-sensorial.

A vida é muito mais interessante para a pessoa intuitiva, segundo Jung, pois assim as pessoas passam a ter maior significação quando as entendemos de dentro para fora. Eis o que é intuição na realidade - "a descoberta de um novo e mais profundo sentido nas pessoas e nos acontecimentos, a descoberta de maior significação na vida."

Como poderemos desenvolver as nossas faculdades intuitivas?

Para Jung, a intuição requer lucidez, sensibilidade e disciplina de espírito, qualidades essas que devem ser cultivadas.

Precisamos retirar a tampa do hábito e abrir nossa mente ao que se passa em torno de nós; precisamos ver as pessoas como realmente são, e não como pensamos que elas devem ser; não deixemos as prevenções deformarem a nossa visão das coisas. Parte do processo é deixar que os outros nos falem inconscientemente sobre si mesmos.

A intuição não é inimiga da razão, mas sua aliada. Todo aquele que fizer questão de pensar com acerto e realismo deve combinar as duas faculdades.