CASOS ANTIGOS DE TOC -TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO EM FAMOSOS, COMO O DO CANTOR ROBERTO CARLOS, ENCORAJAM ADOLESCENTES A PROCURAR TRATAMENTO
CHEIOS DE MANIA
Prisioneira de inúmeras manias, que se acumularam e se substituiram, Andressa começou a ir mal na faculdade de enfermagem e largou tudo no segundo semestre.
"Quando ia estudar, era o caderno deste jeito, a caneta assim, o estojo ali...Insuportável." Como se bastasse a fissura pela higiene, ela também se apega à simetria.
No ano seguinte, aos 19 anos, a mãe chegou em casa afobada, sacudindo uma revista:" Olha, Andressa, você tem a mesma coisa que o Roberto Carlos!".
A revista, que já era antiga, contava que o cantor não saía de um lugar pela porta que entrou, não usava marrom e não dizia palavras negativas: parou até de cantar um de seus sucessos, "Quero Que Vá Tudo pro Inferno".
Preocupada, Andressa começou a pesquisar sobre o TOC e encontrou outro caso famoso, o da modelo e atriz Luciana Vendramini.
Ela ficou entre 1999 e 2003 sem trabalhar, tempo que levou para vencer a doença. No início, ela só conseguia dormir depois de ver três taxis amarelos.
De imediato, Andressa procurou um psiquiatra e começou a se tratar com remédios.
"Quando ele me disse que o TOC não tinha cura, eu comecei a chorar", lembra.
ENQUANTO É TEMPO
"O Roberto e a Luciana não têm idéia do quanto eles encorajam, até hoje, as pessoas".
Comum entre os jovens com o transtorno, a vergonha e a discrição, na verdade, só atrapalham. Quanto mais tarde o TOC for diagnosticado, mais difícil fica controlá-lo.
"O primeiro remédio é, na verdade, a informação", explica. De acordo com a educadora, é importante que as famílias e as escolas estejam atentas e preparadas para dar suporte e tornar tudo o mais natural possível.
"Se o Rei tem TOC, qual é o problema de nossos filhos e alunos terem, poxa?",acrescenta, entre risos.
Mayra Maldijan
Adorei Roberta. Acompanhei o caso de Vendramini porque na época gostava bastante dos trabalhos dela. Soube que o Henry Castelly também tem essa doença.
ResponderExcluirInformação ainda é a melhor opção. Ignorância normalmente fataliza certas doenças, isso é uma pena num país que quer deixar de ser o terceiro e investe muito pouco na saúde de seus brasileiros.
Uma coisa que me incomada muito por exemplo é que o ministério da saúde gaste horrores com orientação quanto ao uso da camisinha ao invés de tentar orientar a família a conversar mais com seus filhos, mulheres, maridos, irmãos.
Oi Roberta!
ResponderExcluirHoje já tantas pessoas são acometidas por este mal e não se vê um trabalho voltado para a orientação sequer. Este caso ilustra bem o problema.Muito bom post!
Beijos!
Oi querida Roberta
ResponderExcluirConviver com uma pessoa que tem TOC deve ser muito difícil! Preciso me capacitar mais à respeito . O principal é que tenha um tratamento psicológico e famacológico porque é mesmo um transtorno e deve ser cuidado.
Amei seu post!
Beijinhos
Fantástico Roberta!.. De fato o primeiro passo é a busca de informações.. e qto antes melhor.
ResponderExcluirBeijoquinhas super em seu coração..
Verinha