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Psicóloga Junguiana e Psicopedagoga, especializada na análise da assinatura.

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SEXISMO

Pode se dizer que o sexismo é muito mais visível na escola, onde se nota detalhes como separação de meninos e meninas em filas, e diferenças na aulas de educação física ajudam a perpetuar essa visão "bipolar" do mundo.


Desde os anos 80 e 90, feministas trouxeram a discussão sobre a necessidade de a escola não reforçar estereótipos, mas não houve continuidade.


As publicações daquela época ficaram esquecidas nas bibliotecas.


Importante destacar que no conteúdo das escolas, a questão da igualdade entre os sexos deve ser mais abordada.


Você pode perceber que o sexismo aparece com mais freqüência quando atividades supostamente femininas são separadas para as meninas.


Na educação física, meninas e meninos são separados e praticam diferentes esportes.


Esses problemas começam precocemente na educação infantil, quando os brinquedos são separados - bonecas para as meninas, carrinhos para os meninos.


Essa visão bipolar ainda está muito forte, percebe-se a resistência que os meninos têm em sentar em uma cadeira rosa. Muitas vezes, os meninos querem brincar de boneca, mas a família e os professores não aceitam.


Vamos pensar da seguinte maneira, se o adulto veste camisa rosa, usa brinco, colar, anel e cabelo comprido, porque não aceitar?


Compreende-se que houve muitas mudanças nos costumes, mas as crianças ainda são tratadas como se certas questões fossem definir a sexualidade.


Em países em que a figura da mulher e do homem são mais iguais, ambos aprendem a cozinhar, cuidar do bebê, bordar, sem nenhum preconceito.


Todo esse preconconceito pode refletir na forma como o homem adulto encara a divisão de tarefas na casa, por exemplo, se o menino não pode segurar uma boneca, então será educado a não ter uma aproximação maior com os filhos.


Hoje, o menino é separado de tudo e na vida adulta é cobrado.


Por isso é importante se alertar nesta questão, para que as mudanças ocorram logo no início da vida do bebê.


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